Existe uma ideia bem equivocada no senso
comum sobre o que é autoestima. Normalmente, filmes, novelas e alguns programas
associam apenas enquanto uma mudança na aparência física: renovar o
guarda-roupa, mudar a cor do cabelo, etc. Essa é uma visão muito limitada e
distorcida interessada apenas em vender produtos.
Psicologicamente, o processo é mais
complexo e importante. Autoestima inclui o valor próprio, a pessoa gostar de
quem ela é, não apenas de seus atributos físicos, mas também dos emocionais,
intelectuais. Normalmente seus alicerces se consolidam entre 0 e 4 anos.
Durante muitos anos, os problemas
psicológicos que mais afetavam a mente humana, ocorria nos complexos processos
mentais existentes entre os 4 e 7 anos. Hoje essa realidade mudou bastante, os
adultos de hoje e um número bem expressivo de adultos da terceira idade têm
conflitos com suas raízes ocorridas na faixa etária de 0 a 4 anos, fase mais
importante da construção do amor próprio.
Muitos problemas de autoestima aparecem
pelos sintomas como: dependência de álcool, tabaco, comida, pessoas dependentes
em gastar demais, assistir séries compulsivamente, a ponto de dormirem muito
pouco ou nada.
Dificuldades em fazer escolhas conectadas
com elas. Normalmente trabalham em atividades que não se realizam, mas também
não conhecem suas verdadeiras vocações e talentos para mudar esta realidade.
Normalmente tem relações afetivas
empobrecidas, onde não se sentem satisfeitas. Ficam muito mais pela dependência
afetiva ou econômica. Permanecem não porque querem ficar, mas porque não
conseguem sair destes relacionamentos. Também o sentimento de vazio é uma
queixa comum desta sintomatologia.
E por que estes conflitos da autoestima
afetam tanto a saúde mental? Porque tudo o que o indivíduo faz acontece através
DELE. A boa notícia é que ao tratar seus
conflitos de autoestima, tudo melhora porque consegue ter mais conexão com seus
desejos, sua autoconfiança se estabelece, seus relacionamentos se tornam mais
significativos e agora ele tem uma marca própria, uma identidade que o torna
único e o mais importante, realizado.
Adriana
Alves de Lima
Psicóloga