VOCÊ PRATICA “BULLYING” CONTRA VOCÊ, OU MELHOR, “AUTOBULLYING”?


Na prática Clínica de Psicologia, é muito comum pacientes que sofrem de uma sequência de adoecimentos. Alguns apresentam um sintoma depois do outro, e têm aqueles com várias doenças, ao mesmo tempo. Sofrem de enxaqueca, gastrite, alergia, queda de cabelo e uma complexidade infinita.

Engana-se quem já os classifica precipitadamente como psicossomáticos. Não é sobre eles. Há diferenças peculiares e técnicas bem pontuadas no funcionamento mental de ambos.

A linguagem da pessoa dá notícias sobre o conflito: “Meu cabelo é horrível”, “minha boca não combina com meu rosto”, “depois dos 40 é ladeira abaixo”, “se eu pudesse, eu tirava essa barriga”, “menstruar é inconveniente, atrapalha” e uma série de outras queixas.

Não surpreende, quem conhece a mente humana que esses órgãos logo serão afetados, com os auto ataques consistentes e sistemáticos.

Faça essa conta: pensamentos como estes, repetidos inúmeras vezes, provocando sentimentos de rejeição, decepção e outros. O adoecimento é construído assim: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

Um cientista japonês, Masaru Emoto, demonstrou como o efeito de determinados sons, palavras, pensamentos e sentimentos alteram a estrutura molecular da água. A técnica dele consiste em expor a água a essas forças, congelá-la e depois fotografar os cristais formados.

Conclusão: palavras, pensamentos e sentimento positivos formam cristais de água harmônicos e pensamentos e sentimentos negativos criam a desordem nas moléculas de água. Ele fez um paralelo com o corpo humano formado de 70% de água.

Melhorar a comunicação interna, o que você fala para você o tempo todo, é o mais importante. Em síntese, “bullying” é provocar na relação com o outro dor, sofrimento, depreciação. Nada se fala, sobre quando a pessoa faz isso tudo, contra ELA MESMA. Erra alguma coisa, é a primeira a se chamar ou se sentir burra.

Olhar para este lugar é a proposta do artigo. Como eu me trato? O ataque sistemático apenas agrava os problemas. Normalmente feito na inconsciência. Entretanto, mesmo sem perceber, ninguém se isenta das consequências. Observe suas palavras, pensamentos e sentimentos em relação a você. Irá se surpreender!

Aqui, o mais indicado é tomar consciência do conflito existente, e resolver a insatisfação. Caso contrário, não irá entender o que as doenças falam sobre como VOCÊ se trata.


Adriana Alves de Lima

Psicóloga